Por sermos seres humanos, vivermos em sociedade e possuirmos necessidades afetivas e emocionais é comum querermos ser aceitos por determinados grupos (como a “galera” da Escola, por exemplo). No entanto, é preciso tomar cuidado para que tal desejo de aceitação não nos faça agir como “Maria vai com as outras”. Permitindo que nossos “amigos” determinem nosso comportamento, hábitos e atitudes. A forte pressão de alguns colegas tem feito alguns jovens a copiarem maneiras de se vestir e uso de acessórios que banalizam o sexo. Agem assim não por que gostam de determinada roupa, acessório ou estilo, mas temem serem taxados como antiquados ou esquisitos.
Nós, educadores da Escola Estadual Presidente Tancredo Neves, estamos preocupados com a recente “moda” do uso de pulseiras coloridas que está presente em Taiobeiras, inclusive em nossa Escola.
“Elas são pulseirinhas comuns, que qualquer garota usaria para ir ao colégio. Mas de uns dias para cá, vem deixando os pais de cabeça quente com rumores sobre seu verdadeiro significado. Segundo uma moda que surgiu na Inglaterra e acaba de chegar ao Brasil, arrebentar a pulseira de determinada cor obrigaria o portador da pulseira a se submeter ao ato correspondente àquela cor. A pulseira amarela, um abraço, por exemplo.
As pulseirinhas já são vendidas em qualquer camelô das grandes cidades brasileiras. Um pacote com 20 peças, de cores sortidas, sai por R$1.
O que os pais e educadores deveriam fazer? “Proibir não adianta, porque o adolescente pode se sentir excluído quando vir que os colegas continuam usando”, diz a psicóloga Denise Diniz, da Universidade Federal de São Paulo. “Os pais devem aproveitar a oportunidade para debater sexualidade em casa.” Os colégios se dividem entre proibir ou ignorar o uso das pulseiras. “Acreditamos que esse jogo não passe de um modismo, mas os pais podem e devem impor seus limites, sem alarde”, diz Silvana Leporace, coordenadora educacional do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo. ”[1].
Sendo um ser pensante e dotado de livre-arbítrio, o que você, jovem, pretende fazer? Abrirá mão de sua capacidade de raciocínio e tomada de decisões e deixará que outros determinem no seu lugar como deve agir? A resposta a essa pergunta depende de você.
Preparamos a esquerda uma enquete sobre o tema. Pedimos que por gentileza, dê a sua resposta. Se desejar comentar algo, fique a vontade e poste seu comentário abaixo. Sua opinião é muito importante para nós.