Importante profissional brasileiro: o professor.
Com horários diversificados, ele trabalha incessantemente. Na segunda-feira,
pela manhã, o professor de Língua Portuguesa, por exemplo, vai dar aula sobre
“argumentação”. No sábado ele separa alguma bibliografia sobre o assunto, pois
sua aula deve ser bem fundamentada. Lê, lê e relê quantas vezes forem
necessárias para assimilar o que está sendo dito, como se nunca tivesse
estudado o assunto. Procura outro autor para comparar com o que foi buscar em
sua biblioteca. Afinal, há fala diversificada para o mesmo tema.
No domingo prepara a aula com tudo aquilo que
conhecemos: objetivo, metodologia, desenvolvimento, referências bibliográficas,
mais alguma coisa que na hora parecerá necessário.
Pela manhã, na segunda-feira, sai de casa para o
primeiro compromisso. À tarde, às vezes, permanece na mesma escola em que
trabalha e vai para outra à noite. Outras vezes ele trabalha um turno em cada
escola. Há os que podem trabalhar apenas 2 turnos. Nos 3 turnos de trabalho,
ele já ministrou, mais ou menos, 12 horas de aula. Dessas 12 aulas, sobre
“argumentação”, não faria muito sentido se não fizesse um exercício em que o
aluno demonstrasse que entendeu o que ele ensinou. Assim que, obviamente, a
atividade é construção de texto. Para fazer essa construção há que debater o
tema com a turma. Esforço feito com base em muita leitura e desenvolvimento de
opinião. Em cada turma esse professor tem, mais ou menos, 35 alunos,
totalizando 210 nos 3 turnos de trabalho.
O professor recolhe 210 textos, na segunda-feira,
para corrigir em casa. Claro! Como trabalha 3 turnos, não tem como corrigir
depois das aulas. Fará isso no final de semana. Mas, espera! No final de semana
ele tem que fazer planejamento de aula! E terá que fazer o planejamento
embasado no que os alunos aprenderam durante a semana! Como assim?
Sim, sim! Ele terá que corrigir os 210 textos. Ver
os pontos fracos dos alunos e, a partir daí, trabalhar outros conteúdos que
estão relacionados com “argumentação”. Mas isso não para nunca? Não, não para
nunca! O aluno pode saber argumentar e ter problemas de redação, ortografia,
estrutura frasal etc. que devem ser sanados, caso contrário, comprometerá todo
o trabalho do professor.
E depois disso? Depois disso começa tudo novamente.
O assunto muda, e o professor deve fazer o mesmo trajeto para alcançar seu
objetivo. Leituras prévias, planejamento de aula, debates, correção das
atividades, dar feedback.Tudo por que, dar aula de Língua Portuguesa
para nativos dessa língua, é ensiná-los a argumentar em seu idioma, compreender
os nuances dos fenômenos linguísticos, entender e ser entendido em sua própria
língua.
E a vida particular do professor? Agora eu
pergunto, como assim? A vida particular do professor é essa! Mas e a família? A
família, provavelmente, comunga da mesma ideia, absolvendo-o de seus “pecados
familiares”.
Mas isso não é vida! Claro que é, é a vida que ele
escolheu. Mas ele não é valorizado! Ah! Aí a conversa muda de rumo. Por alguma
razão há uma dificuldade extrema em valorizar o professor em muitos aspectos.
Mas isso não acontece aqui, na Escola
Estadual Presidente Tancredo Neves.
E é isso que queremos hoje, desejar um feliz dia do professor a todos os
professores brasileiros, pois sabemos do seu valor.
Professor, tu és “o cara”!
Abraços...
Gabriela , Leoniza
,Vanusa, Ivonilde e Iêda.
Essa Equipe é nota 10!
ResponderExcluirParabéns,Educadores!
GABRIELA LUCAS.