terça-feira, 8 de abril de 2014

INCLUSÃO

A inclusão parte do princípio de que todos têm o direito de acesso ao conhecimento sem nenhuma forma de discriminação. Introduzida no contexto educacional com o objetivo de reverter uma realidade histórica
do país marcada pela desigualdade e exclusão, a política educacional inclusiva da rede pública estadual de educação é orientada pelo reconhecimento de direitos, respeito às individualidades e valorização da diversidade.
A educação é um direito garantido a todas as pessoas, com ou sem deficiência e obrigatória para crianças, adolescentes e jovens dentro da faixa etária de 04 a 17 anos.
O atendimento educacional especializado (AEE) tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
A Sala de Recursos Caracteriza-se como um atendimento educacional especializado que visa à complementação do atendimento educacional comum, no contraturno de escolarização, para alunos com quadros de deficiências ou de transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, matriculados em escolas comuns, em quaisquer dos níveis de ensino.
Nesse atendimento, devem-se abordar questões pedagógicas articulado com a proposta pedagógica da escola de origem do aluno,de que são diferentes das oferecidas em escolas comuns e que são necessárias para melhor atender às especificidades desses alunos.A abordagem na sala de recursos não pode ser confundida com uma mera aula de reforço, nem com o atendimento clínico, tão pouco um espaço de socialização. As atividades desenvolvidas nesse serviço não devem ter como objetivo o ensino de conteúdos acadêmicos, tais como a Língua Portuguesa, a Matemática, dentre outros. A finalidade do atendimento educacional especializado é promover o desenvolvimento da cognição e metacognição, atividades de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização, ajudas técnicas e tecnologias assistivas.
O monitoramento das ações da educação especial nas escolas públicas estaduais é realizado pela Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais de Ensino, por meio da Diretoria de Educação Especial, em parceria com as Superintendências Regionais de Ensino e suas equipes: Serviço de Apoio à Inclusão – SAI, Serviço de Inspeção, equipes do Programa de Intervenção Pedagógica – PIP, equipe SIMADE, Atendimento Escolar, dentre outras.
Esse monitoramento é realizado por meio de visitas in loco, reuniões, sistemas e bancos de dados (SIMADE, Educacenso, outros), além da análise de relatórios pedagógicos das escolas.


                                 
Especialista em Educação Básica e Professora de Sala de Recursos- Ensino Especial
Gabriela Lucas Rocha

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